sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Mais Alsácia: Riquewihr

Começamos o dia cedinho indo a Riquewihr. 

Dá para iniciar melhor o dia? Desconfio que não! ;)

Uma das vilas mais lindas, pequenina, mas cheia de casinhas coloridas, flores, ruas de pedra.





Escolhemos um lugar para tomar café (compramos a hospedagem pelo site da Booking sem café da manhã incluído) e era tanta opção deliciosa que quase não pude escolher! Os franceses dominam essa arte da pâtisserie, né? 



É muita tentação de macaroons coloridos em todos os lugares rs!

Depois do café já era hora de iniciar as atividades com os vinhos! Se no primeiro dia estava eufórica atrás dos vinhedos, no segundo dia a euforia se dava com as degustações.

Antes passamos por outras vilas: Mittelwhir, Bennwhir, Zellenberg e paramos em Berghaim sem perceber que Ribeauvillé tinha terminado rs, é tudo muito pertinho, 2 ou 4 km já passavamos a outro domínio.

Essa viagem não foi necessariamente de enoturismo, o vinho tinha um papel de peso, mas não era a estrela da festa como a viagem que fizemos a Mendoza-Argentina, onde passamos uma semana visitando vinícolas, fazendo degustações e anotações sobre aromas, castas, caráter, elaboração, guarda, etc.

Muita gente acho que é frescura, esnobismo ficar cafungando e rodopiando vinho, mas não é, temos como uma paixão divertida e prazerosa: Pablo é sommelier nas horas vagas e eu cheguei a iniciar o curso na faculdade de química! #revelações 



Fizemos uma rápida seleção e tentamos visitar 3 vinícolas importantes da região no domingo: uma perdemos o horário, a nova visita teria inicio 2h depois, não esperamos nem voltamos, e as outras duas estavam fechadas.



Sim, fechadas para minha surpresa! Fiquei com a grata ideia de que eles não se vendem ao turismo, não importa se é sábado ou domingo, o turista que se adapte à rotina deles.

Quem caiu aqui no blog procurando informações sobre a rota do vinho na Alsácia e vinícolas a visitar, recomendo a leitura desse texto do blog Entre Culturas.

Falando nisso, chegamos na época da colheita - foi intencional - e também da comemoração dos 60 anos da rota, totalmente acaso. É a rota do vinho mais antiga da França.


A produção é essencialmente de vinhos brancos, dentre as castas da região, minhas preferidas são: Riesling, Pinot Gris e Gewürztraminer.

Ah, nossa degustação aconteceu junto com o almoço lá na linda Ribeuvillé, contarei no próximo post.

2 comentários:

  1. Eu não entendo nada de vinho nem o fuzuê todo com rodopiar o copo e sentir o cheiro, mas se os profissionais tão dizendo, quem sou eu, né? :D

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    1. hahahaha se a pessoa que rodopia não é daquelas 'enochatas', esse fuzuê é divertido! :)

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