sexta-feira, 4 de março de 2011

Londres

Londres me surpreendeu muito também, adorei a cidade! E ao contrário do que pensava, não achei difícil de andar! Foi a cidade mais cara, mais que Paris!

O melhor é fazer o cartão do metrô, no final você pode devolver e resgatar as 5 libras de volta. 

Tive a mesma dificuldade em encontrar hostel livre para todos os dias, entre as opções que me restavam, escolhi o Hostel Equity Point Hyde Park, boa escolha: hostel limpo, com infraestrutura (agora sem hífen  thanks google!) e staff super agradável, tem um brasileiro, um argentino e um espanhol que me ajudaram com tudo que precisava! 

As diárias no fim de semana ficam um pouco mais salgadas!

Cheguei pelo aeroporto Gatwick e a tão temida imigração londrina, me fez apenas algumas das perguntas de praxe (se viajava de férias e sozinha, onde ia ficar, quanto tempo e quanto tinha de dinheiro), sai direto para estação de trem e aí meu primeiro susto com os preços ingleses, um trecho até o centro custava 18 libras! 

Fiz novamente o processo na máquina porque imaginei que tinha colocado ida e volta, e não, era esse preço mesmo UM trecho! Até então o trecho mais caro havia sido em Paris: 8,70 euros.

Londres assim como Paris tem um milhão de coisas a serem vistas e por sorte há muitos museus gratuitos também! O London Eye de fato estava fechado, hoje tenho certeza que pagaria para andar rs!

Fui no museu de cera Madame Tussauds e achei muito divertido, não é barato, custa 28 libras a entrada, mas passei uma boa tarde lá dentro, valeu a pena. E aí perto está o museu do Sherlock Holmes!

Com um mapa na mão é fácil chegar nos principais pontos, fui andando do hostel até o Picadilly, uma boa caminhada, mas é lindo passar pelo Hyde Park, Buckingam Palace, St James Park, você nem se dá conta da distância!

É isso, espero que os relatos tenham sido úteis em algum sentido pra vocês! :)

Depois posto algumas fotos...

Abraços!

Berlin

Ainda falta Berlin e Londres, mas já faz 1 mês que voltei de viagem e não me lembro mais de detalhes úteis de como chegar, onde ir, preço, então vou tentar ser mais objetiva!

Hospedagem em Berlin: Wombats Hostelexcelente opção, hostel barato (12 euros quarto feminino para 6), amplo, limpo, recomendo muito! 
O café da manhã é a parte, mas vale muito a pena pagar os 3 ou 5 euros que cobram e comer a vontade, tem bastante opção e tudo uma delicia! 

Numa ruazinha em frente ao hostel tem um restaurante maravilhoso e super barato! Comi lá todos os dias, o dono é um italiano, tem pizzas e massas, risotos, tudo de qualidade por 4,80 euros!

Recomendo o free tour com o pessoal do Sandemans, mais informações aqui.

Tem muitos tours para os campos de concentração, a principio eu queria muito ir, mas quando cheguei lá na cidade e vi tanta coisa dessa realidade que antes só havia visto em filmes, livros, fiquei muito mexida e acabei desistindo de fazer essas visitas. 

Para quem tem curiosidade e deseja passar por essa experiência, acho válido, talvez numa próxima viagem faça alguma visita, mas nesse momento não rolou. 

Outro passeio que recomendo é até Potsdam, peguei o trem e fui sozinha, é mais barato  ir por conta e é fácil de chegar!

Em Berlin não há catraca no metrô, você compra o ticket e entra, na cidade não vi nenhum fiscal, mas entre o aeroporto e o centro apareceram e me pediram na ida e na volta. 

Ah, Berlin depois de Portugal foi o lugar mais barato! E aproveitem, muitos museus são gratuitos! :)

Paris

Cheguei no aeroporto Charles de Gaulle e durante a viagem coincidentemente sentei do lado de um baiano que estuda música em Barcelona, uma simpatia! Ele estava com um casal de franceses e me deram dicas de como chegar e comprar o ticket, pegamos o trem juntos e foi uma mão na roda.

A passagem custou 8,70 e até chegar na minha estação demorou uns 30 min, desci sozinha e tive que combinar 2 linhas de metrô para chegar ao hostel.

Nesse dia, com o final de tarde que me restava, fui conhecer a basílica de Sacre Coeur, lindíssima! Lá tem um mirante que dá para ter uma noção da imensidão que é a cidade e vi - de longe - a Torre Eiffel pela primeira vez.

No dia seguinte não sabia nem por onde começar! Tem um milhão de coisas para se fazer em Paris de verdade.
Resolvi ir ao Louvre, há uma estação de metrô que pára no museu, é uma estação quase como um shopping: climatizada, com várias lojinhas e turistas! Comprei o ticket do museu numa dessas lojas e não peguei nada de fila para entrar.

O Louvre é dividido em 3 prédios, comecei pelo que estava a Monalisa, estava ansiosa para conhecê-la rs! Escutei em todos os idiomas que pude decifrar “é pra lá a Monalisa”. 

Chegar na bonita não é fácil, fica o maior muvucão em volta, mas com fé você chega e pode admirá-la, tem uma cordinha limitando a aproximação, seguranças, é uma das obras mais conhecidas do museu e já tentaram roubá-la algumas vezes. 

É  menor do que eu imaginava... e passada a ânsia de conhecer a Monalisa, andei mais tranquila pelo museu, quando olhei o relógio, já tinha horas fazendo isso! 

Você não percebe o tempo que leva lá dentro e eu recomendo mesmo que faça sem pressa, não queira conhecer Paris em menos de 4 dias, é impossível. Se tiver pouco tempo livre, foca direitinho no que quer ver para não correr de um lado a outro desesperadamente.

Fiquei 4 dias e meio e não cheguei perto de conhecer metade das coisas que me interessavam, vi a maioria dos pontos turísticos,  claro, mas pra mim Paris – e qualquer outra cidade - é muito mais que isso...

Sai do museu e caminhei sem rumo guiada pela torre, passei pelos Jardins de Tuileries e me deu muita vontade de voltar na primavera. Passei também pela Champs Elysees, vi o Rio Sena pela primeira vez e quando já não podia mais andar, voltei para o hostel e jantei num restaurante do bairro.

Um bistrô charmoso e pequeno, só se falava francês, eu não entendia os nomes dos pratos apesar da disposição do garçom em tentar explicar, passou um prato lindo para a mesa ao lado e eu disse “quero esse”, ele trouxe, cortei a carne mais macia e quando provei era figado. 

Cacete, 14 euros num prato de figado com nome chique - na verdade era só o nome em francês rs!

No outro dia fui ao Palácio de Versalhes, me perdi nas mudanças de trem, mas consegui chegar. A entrada custou 15 euros, queria ir nos aposentos de Maria Antonieta, mas por algum motivo que não entendi estava fechado, andei um bom tempo lá dentro e usei o head fone até onde minha paciência permitiu e assim conheci um pouco mais da historia. 

A parte externa é incrível e de novo minha vontade de conhecer aqueles jardins fantásticos na primavera... 

Voltei a tempo de pegar o tour por Montmartre a noite, já havia passado algumas vezes por vários lugares do bairro, mas sem saber a história das coisas, passei “batida” por muitos pontos interessantes.

Esse tour eu recomendo muito! Em várias cidades europeias funciona o “free tour”, em regra não é free, no final você deve pagar um valor que acha adequado, acho razoável entre 5 e 10 euros, são guias jovens que caminham pela cidade por cerca de 3h contando a história e curiosidades sem ser entediante como a maioria dos guias. 

Os grupos geralmente tem 20, 30 pessoas e muitos são viajantes independentes, mochileiros, é muito bom para ter uma “visão geral” do lugar e depois escolher os pontos de interesse. E a noite sempre rola o pub crawl ou alguma coisa parecida, a galera se junta para ir beber em alguns bares.

Há outros tipos de tours com preços fixos nessa rede, como esse tour por Montmartre que custou 12 euros - ótimo, uma Paris totalmente diferente! Os tours tem em inglês e espanhol.

Pois bem, eu recomendo fazer esse tour no primeiro dia, mas acabei fazendo no penúltimo dia em Paris, as meninas do hostel me acompanharam e foi ótimo, no final cada uma seguiu um rumo diferente, eu fui com o pessoal do tour almoçar em um restaurante turístico tipicamente francês.

Depois caminhei mais e no final da tarde fui para a torre, resolvi subir e foi a melhor coisa que fiz, é demais a vista lá de cima e uma sensação mágica estar lá. 

Subi até o segundo piso - o terceiro estava fechado, a subida de elevador, mas se você tiver pique de atleta e/ou quiser economizar uns 2 euricos pode subir a escada.

Quando estava subindo a torre ficou iluminada e quando cheguei no segundo andar, ela começou a piscar: tão lindo, gente rs! Acho bom ir no final da tarde, assim vê a torre de dia e de noite!

Beijos!

Paris

Ah Paris, Paris, Paris! Amei a cidade, achei romântica, encantadora, cheia de charme, história e foi a única que bastou um dia para eu ter a certeza que voltaria outras vezes.

Foi difícil encontrar hostel com preço razoável e vaga para todos os dias que eu ficaria, não queria de jeito nenhum mudar de lugar, ficar metade do tempo em um lado e outra metade em outro, a essa altura da viagem já estava com abuso desse processo de pegar metrô e procurar hostel com mochila nas costas e mala na mão, fazer check in, check out.

Assim encontrei o Hostel Coulaincourt, a localização dele é boa, fica próximo a Sacre-Coeur e se você é fã do filme Amelie Poulain, irá sentir-se vivendo o filme muitas vezes por ali. Logo na chegada a estação de metrô do hostel é onde filmaram muitas cenas e Montmatre e o café onde Amelie trabalhava fica distante a poucos minutos de caminhada.

O hostel é arrumadinho, fiquei em quarto feminino para 5 pessoas com banheiro, parecia limpo, mas bastou eu me abaixar para empurrar a mala embaixo da cama para ver os bolos de poeira, mas ok, meu senso de limpeza mudou muito nessa viagem por questão de sobrevivência, ou eu mudava ou ficava louca, porque a principio eu não conseguia dormir quando descobri que as colchas/mantas grossas para inverno não são trocadas, lavadas a cada novo hospede, troca-se o lençol apenas, alguns hostels mais higiênicos te dão um “porta-colcha” ou sei la como chamam isso, mas é tipo uma fronha, um lençol gigante onde você enfia sua colcha/manta usada por tantas pessoas e tem uma sensação melhor de limpeza.

A parte isso, os quartos são minúsculos,  onde cabem 3 camas, colocam 5, mas ok de novo, você está em Paris e vai usar o quarto apenas para dormir! 

Odiei o staff. Apesar de tudo isso guardo boas recordações, dividi o quarto com uma argentina de Cordoba muito querida e tinham 2 irmãs mexicanas também queridissimas que saíram do quarto na primeira noite porque sentiram bichinhos (jesus!) mordendo elas, foram para um quarto menor ainda e sem banheiro, então eu e a argentina preferimos ficar nesse com os supostos bichinhos, não sabia se sentia ou se era psicológico,  na dúvida, pedimos para passarem inseticida e aí depois também já não sei se não sentia mais nada ou se era psicológico rs... 

O hostel reservei pelo hostelbookers, sempre preguei o uso do hostelworld, mas esse site agora tem os preços mais em conta, esse mesmo hostel saia 28 euros pelo hostelworld, paguei 22 euricos pelo hostelbookers, barato a nível Paris!

Fotos Barcelona

Montjuic:





Parc de la Ciutadella:



Arco do Triunfo:

Fotos Barcelona

Plaza Catalunya:



Momento Gaudi.

Parc Guell:



La Pedrera:



Casa Batllo:



Sagrada Familia:

Barcelona

Barcelona é linda, isso é indiscutível,  mas sinceramente pelo tanto que falam da cidade, eu esperava um “quê” a mais, difícil explicar, não que eu tenha me decepcionado, mas é que não me apaixonei pela cidade rs! 
Tenho que voltar no verão, todos me disseram que a cidade tem uma energia contagiante nessa época, como sou “fácil” para viagem, voltarei um dia!

Depois de Dublin, Barcelona foi a cidade que fiquei mais tempo, 13 dias! A principio eu queria ir a Madrid e Toledo também, mas desisti depois.

Lá encontrei Peu, o irmão, as primas e amigos dele, uma sensação muito boa encontrar pessoas queridas de novo e era semana de natal e ano novo, assim pude comemorar as festas em família!

A primeira semana uma das primas de Peu gentilmente me recebeu em sua casa, posso dizer que conheci Barcelona com calma, perdi de conhecer Madrid, mas ganhei ao me aproximar mais do cotidiano catalão sem o frenesi de 4/5 dias turísticos,  passeava sem pressa, sem rumo especifico, e é muito fácil se locomover por lá, o metrô é excelente!

Não achei uma cidade cara, há transporte, comida e hospedagem por bons preços!

Barcelona fica na região da Catalunya e não imaginava que o desejo de independência fosse algo tão presente, imaginava que fosse algo de alguns grupos mais radicais, restritos, mas há uma influencia muito forte para a independência ou no minimo uma autoafirmação da cultura catalã em todos os lados.
Ouvi algumas vezes “sou catalão e não espanhol” e entrei em bares onde só havia menú em catalão e inglês, e conheci pessoas jovens de pueblos próximos que falavam castelhano com um certo desconforto, não entrando no mérito politico – histórico do tema, é perfeitamente viável comunicar-se em espanhol ou inglês lá.

Dizem que é a cidade da festa, eu só sai de balada um dia, e foi legal... sendo sincera novamente, achei uma cidade bem gay rs!

Na outra semana mudei para um hostel no Passeig Colom, em frente ao pier, linda vista, mas era tão acabadinho para os 25 euros que cobravam! Fiquei 2 noites porque os primeiros dias do ano os hostels estavam lotados, depois mudei para o Hostel Albareda, ótima estrutura, localização, preço e staff simpático!

Minha vidinha começava sempre pelas ramblas, não sei porque eu imaginava que as ramblas ficavam paralelas ao mar e era uma coisa linda, mas as ramblas nada mais são que uma avenida que leva ao mar, onde há muito comercio turístico e artistas de rua de todos os gêneros,  passava por ali todos os dias, a maioria dos hostels se concentram nessa região e há muitos restaurantes, bares, lojinhas de souvenirs.

Já não lembro mais detalhes de como chegar ou preços dos passeios, mas digo que o Parc Guell é imperdível,  tem uma vista linda da cidade e é uma delicia passar a tarde aí, Barcelona respira Gaudi, então comece apreciando as obras do artista daí, depois visite outras obras como La Pedrera e Casa Battlo – eu não paguei para entrar, admirei apenas a parte externa e gratuita.

Depois a Sagrada Família,  não há nada igual no mundo, a igreja ainda inacabada é no minimo interessante, eu achei fascinante, tem vários tipos de visita – só entrada, entrada e elevador, entrada, elevador e museu, etc - e os preços variam. 
Tem também um hospital construído por Gaudi que é lindo, infelizmente não lembro o nome e não está nos guias turísticos mais simples por motivos óbvios  imagina um hospital cheio de turistas tirando fotos (!!!), mas se perguntarem nas ruas, qualquer pessoa saberá dizer, muitas me falaram que “era sua obra predileta de Gaudi”, aprecie todas e escolha a “sua” também!

E se me perguntarem o ponto turístico que mais gostei em Barcelona, respondo fácil Montjuic, para mim a melhor vista! Para chegar pegue o metrô até a Plaza España e de lá siga andando até Montijuic, depois passe pelas construções olímpicas de 92 e desça para o Poble Espanyol, uma “maquete” de cidades espanholas, lá tem restaurantes e réplicas de monumentos importantes da Espanha, a entrada acho que foi 8 euros... tem opção de descer/subir de teleférico!

Achei muito legal também o Parc de la Ciutadella! Para chegar tem que descer na estação Arco do Triunfo, atravessar a praça do monumento – que também vale a pena, e cruzar o portal de entrada do parque: tem uma fonte gigante, linda, jardins, passeio de pedalinho na lagoa, gente fazendo exercícios, casais namorando, crianças brincando...

Fiquei devendo uma visita ao estádio do Barça, preferi conhecer em dia de jogo porque acho mais interessante conhecer o estádio "em ação". Em dia de jogo a entrada mais barata custava 32 euros.
Teve uma partida pouco importante enquanto eu estava na cidade, mas me atrapalhei com o horário, era às 15h e eu pensei que seria às 18h, quando me dei conta do engano já não tinha muito o que fazer! Não deu e eu desisti do estádio, mas no fim de semana que eu fui para Paris, teve outro jogo e os meninos foram, amaram, disseram que valeu cada centavo, que Messi é genial, pareciam crianças voltando da Disney.

Sair e chegar do aeroporto é fácil, tem um bus que passa a cada 10 min na Plaza Catalunya e Plaza España, custa acho que 6 euros – desculpem o excesso de acho, mas minha memoria está cada dia pior para esses detalhes!

Fotos Firenze e Pisa

A clássica, claro!



Pisa:



Subindo... Firenze.


Lá do alto, 413 degraus depois: linda vista!