sábado, 25 de maio de 2013

Docklands Festival

Na semana passada li na internet sobre o festival que ia acontecer nas Docklands aqui em Dublin, olhei a programação e confesso que nada me chamou muito a atenção, só fiquei mais animada para ir ver as barraquinhas de comida mesmo!

Levantei no domingo e o dia estava lindo, ensolarado, senti uma energia tão boa deixando tudo com um toque mais feliz que tive que sair de casa e espalhar toda essa energia por aí.

Lembramos do festival e decidimos dar uma passada lá, uma das coisas mais legais que já fiz aqui!



Não tanto pelo festival em si, chegamos tarde e não vimos as atividades na água e tal, mas o clima do lugar estava maravilhoso, ainda não conhecia as docas e canais do lado sul e tinha muita, muita gente curtindo o sol e as barraquinhas do evento.

Chegando próximo a área do festival, vi um burburinho com pessoas em volta, curiosa fui ver o que era porque tinha um cheiro bom (sempre gordinhae estavam gravando um programa culinário na rua! Foi bacana assistir um pouco e ver o carinha preparando tudo, repetindo o que saia errado, etc.  


Entramos no Waterways Ireland sem nem saber do que se tratava exatamente e andamos aí pelos piers do canal, vimos os barcos, tomamos sol... uma sensação de estar em outra cidade!  Para lembrar que estavamos mesmo em Dublin corri para buscar um prato de fish and chips e almoçamos sentados no chão do pier mesmo, uma delicia!





Andamos mais por Docklands, comi mais porque ninguém resiste a morango com chocolate em calda, né? E voltamos ao centro dessa vez caminhando pelo passeio às margens do Rio Liffey.

Indo em direção ao rio comecei a escutar sertanejo universitário - ou seja lá como chamam - e fiquei intrigada querendo saber de onde saia aquela música, até chegar na esquina: encontramos o Cisne Branco, o navio veleiro da marinha brasileira, atracado aí e cheio de gente visitando.

Seguindo o passeio, cruzamos a ponte Samuel Beckett que sempre ficava de pesquisar porque é tão parecida com a Puente de la Mujer em Buenos Aires, e hoje finalmente procurei no Google: elas não guardam nenhuma relação especial mais que terem sido projetadas pelo mesmo arquiteto, mas achei interessante que o desenho da ponte daqui foi inspirado numa harpa, um dos símbolos da Irlanda, como nunca tinha percebido antes? :P

Ainda nesse calçadão que margeia o rio podemos encontrar o Jeanie JohnstonTall Ship e Famine Museum, trata-se de uma réplica do navio Jeanie Johnston que navegou entre os anos de 1847 e 1855 levando cerca de 2.500 irlandeses para a América do Norte numa viagem que durava sete semanas. A visita custa 7,50 para estudantes.


Por aí também estão as esculturas conhecidas como Famine Sculpture em homenagem às famílias que emigraram buscando a sobrevivência no período da grande fome irlandesa.


O dia estava ótimo para andar de bicicleta, Dublin tem um sistema de bicicletas públicas onde podemos alugá-las a preços módicos e há 40 estações de entrega/retirada das bikes na cidade.


Vou fazer meu cartãozinho já para aproveitar esses dias lindos que andam aparecendo por aqui, e se me virem pedalando não riam, tá? #desastrada

P.S.: nesse post a Tarsila do Vida na Irlanda explica direitinho como usar esse serviço.

Abraço!

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