sexta-feira, 27 de abril de 2012

Fotos Vinícolas Mendoza




















Mendoza - Vinícolas

Como disse antes, o foco da viagem foram as vinícolas.


Em todas pedimos um atendimento 'diferenciado' porque a visita turistica comum não era a opção mais interessante ao grupo composto por 4 sommeliers e uma aprendiz - eu rs! - e a ideia era aprofundar os conhecimentos, saber o que cada bodega fazia de diferente, as particularidades, razões para adotar determinados procedimentos, etc.

A maioria dos estabelecimentos foram bem receptivos a esse pedido, sobretudo se pensarmos que era semana santa e a cidade estava repleta de turistas ávidos por degustações rs. 

O que eu percebi foi que as grandes vinícolas de Mendoza tendem a ser faraônicas, grandiosas, possuem produções e faturamentos com cifras em milhões de litros e dólares! A maioria dos donos dessas bodegas são empresários afortunados de distintas áreas, por trás de muitos empreendimentos estão donos de bancos, o proprietário dos produtos de cristais Swarovski, do grupo Lays, etc.

O que seria um prato cheio para apresentações sem graça, sem paixão e puramente voltada ao lado comercial e lucrativo, abre espaço para boas surpresas e algumas vinícolas ainda mostram respeito a terra e as suas tradições.

Toda vinícola tem diferentes preços e tipos de degustações, depende qual linha de vinhos é servida, se é a básica, reserva ou grand reserva, se tem incluida alguma comida, como tabuas de queijos por exemplo. 
A visita básica não quer dizer que seja ruim, muitas bodegas tem ótimos vinhos em todas as linhas e todas querem que o visitante saia satisfeito e com uma boa imagem. Cabe ao visitante então escolher a visita que melhor se encaixa a seu perfil.

Ah, muito melhor vocês escolherem as vinícolas a visitar, não caiam na furada que eu cai quando fui a primeira vez a Mendoza e comprei um passeio no hostel de " visita a 2 bodegas, uma familiar e outra industrial, e uma fábrica de azeite ". Há vinícolas muitooo mais interessantes - em todos os sentidos - que essas que eles oferecem nesse passeio!

Pois bem, sempre separando por região vitivinícola de Mendoza, no nosso primeiro dia de visitas fomos a Trapiche e Navarro Correas.

A visita a Trapiche foi sensacional, a pessoa responsável por nos acompanhar tinha muito conhecimento sobre a vinicola e tudo o que se produzia aí, era simpático e entusiasmado.


Essa visita me surpreendeu bastante porque a idéia que tinha da vinicola não era a mais positiva, só conhecia os vinhos da linha mais básica e mais barata e inconscientemente associava toda a bodega a isso. #bobinha

Definitivamente começamos com o pé direito, nossa degustação foi com vinhos da linha premium Gran Medalla (chardonnay 2009, malbec 2008, cabernet sauvignon 2008), Trapiche Orgullo 2005 (70% cabernet sauvignon e 30% malbec) e o vinho de postre Profuso, esse último trouxe uma garrafa pra casa!

Tem promoções tentadoras de vinhos finos, tipo leve 3 e pague 2! 

A estrutura física da vinícola é impressionante, a qualidade dos vinhos excelente, é uma visita que recomendo muito.

O outro dia de visitas já contei aqui que não pude ir, mas o pessoal visitou o Clos de los Siete, Andeluna e Salentein
O Clos de los Siete disseram que dá para passar um dia inteiro! A Andeluna foi mais que recomendada.

O dia seguinte fomos a Norton, Chandon e Septima.

Na Norton fizemos a visita mais o programa "Enólogos por um dia" que consiste em 'criar' um vinho, é muito divertido! Custa 80 pesos argentinos por pessoa.

Eles entregam 3 garrafas de vinhos - malbec, merlot e syrah - e vários materiais para medir e armazenar o vinho, além de etiquetas e lápis coloridos para você criar sua marca: uma farra só! Cada pessoa ou dupla 'mistura' tudo e no final um funcionário da bodega escolhe o 'melhor vinho'.

O primeiro fizemos com 70% de malbec, 25% de merlot e 5% de syrah. O segundo fizemos com 10% de syrah, 50% de malbec e 40% de merlot. Ganhou o primeiro! :P

O rapaz avaliando nossa arte rs!


A Septima foi a que escolhemos para almoçar, algumas vinícolas oferecem restaurantes pomposos com menus de 4 ou 5 passos harmonizados com seus vinhos e a maravilhosa paisagem das montanhas como plano de fundo: uma tarde mais que agradável para guardar na memória! 


A Septima, Ruca Malen e Andeluna são muito recomendadas para almoço. Eu acho outro passeio imperdível em Mendoza, todo mundo merece um dia assim na vida rs!

O menu que escolhi foi tabua de queijos de entrada, depois um mix de folhas verdes com langostinos - camarões grandes - empanados com coco, como era semana santa o prato principal foi trucha - peixe - a maneira do chef e a sobremesa crumble de maçã: delicia! 



O menu é bem variado, tem carne, peixe e massas e custa 200 pesos argentinos por pessoa.

O última dia fomos a Ruca Malen e queriamos ir a Nieto Senetiner, masss perdemos o horário agendado, o último do dia e não nos atenderam nem nos deixaram entrar para dar uma olhadinha rápida.
No geral as vinícolas são bem restritas com os horários, algumas tem tolerância de 5 min e outras até 15 min. 

A Ruca Malen foi uma das minhas preferidas, gostei muito do lugar, do atendimento - a menina que atendia era uma querida, dos vinhos e morri de vontade de ficar para o almoço! 

                                                       Tão lindo que parece um quadro!

Foi o único lugar que vi o cardápio em português, mas esqueci de perguntar em todas se faziam visita guiada em nosso idioma. As visitas que vi eram sempre em inglês ou espanhol.

Basicamente foi essa a experiência com as vinícolas, não cheguei a comentar de todas, nem detalhes dos vinhos das degustações, mas quem quiser saber mais pode perguntar! E ótimas visitas aos interessados! ;)

sábado, 21 de abril de 2012

Mendoza - Alta Montanha

Um dos passeios imperdíveis em Mendoza é o da Alta Montaña.
Simplesmente surreal cruzar a Cordilheira dos Andes, ver o Aconcágua de pertinho é uma mistura de sentimentos,  lembro do tempo mágico da escola e dos meus livros de geografia com a imagem desse gigante das Américas, penso na pequenez do ser humano e em como podemos ser grandiosos também, encho o coração de alegria e euforia pela oportunidade de estar ali outra vez, tiro fotos para registrar esse momento e recordá-lo quando a memória já não for a mesma, reflito, contemplo e compartilho as emoções!

As montanhas têm vida, e não é preciso ser uma pessoa muito subjetiva ou acreditar em nada sobrenatural para sentir a energia da terra, é muito marcante!

Esse passeio dura todo o dia, sai de manhã e volta de noite.
Os ônibus ou vans de excursões saem de Mendoza e pegam a estrada Ruta Nacional 7 no sentido ao Chile. Todo o trajeto é incrível, as paisagens são lindas, diferentes formações rochosas, rios e uma pitada de suspense com as lendas mendocinas.


A primeira parada é no Dique Potrerillos, muitos "wow" e fotos.




Depois segue para a vila de Uspallata, aí tem uns estabelecimentos comerciais fofos que te fazem sentir num filme de montanhas. Vendem artesanatos, café, comidas rápidas e tem banheiros. É uma parada estratégica. E mais estrada...


                                                   Túneis que passam pelas montanhas! 


E foi nesse cenário fantástico que começou meu perrengue na viagem! Comecei a me sentir mal, eu e metade da excursão, não sabiamos se era da comida que todo mundo comeu no mesmo lugar na noite anterior, se era uma virose pelo banheiro sujinho do bus ou se era pela altitude! Só sei que era um mal estar tenso, e a guia local deu pra gente um chá de coca e as folhas para mascar. 
É, dessa coca que você está pensando, mas para ter os efeitos alucinógenos a quantidade tem que ser infinitamente maior. 

O passeio continua rumo a Los Penitentes, uma área onde de junho a agosto funcionam as estações de ski.

Em seguida segue para o Mirador Aconcágua: para mim o ápice da excursão! ;)


A próxima parada é a Puente del Inca, nossa excursão passou direto e parou aí na volta a Mendoza. 
A Punte del Inca é uma formação rochosa que forma uma ponte natural sobre o rio Las Cuevas e aí funcionava um hotel de águas termais. Nessa área tem um armazém que vende bebidas e biscoitos, pães e tem bastante artesanato, muito casaco de lã com llamas e aqueles gorros que tapam as orelhas, além de outras coisas como pedras e argila do lugar que segundo os locais curam tudo que você imaginar! 


Daí segue para o limite entre Argentina e Chile, um lugar chamado Las Cuevas que fica a pouca distância da fronteira chilena. Aí foi onde pararam para almoçar, o restaurante também lembrava de filme nas montanhas, cabaninha de madeira e um visual surpreendente do lado de fora!
Nesse ponto do passeio tem a opção de subir ao Cristo Redentor que está a 4.200m de altura, quem foi contou que a vista é incrível, não é difícil imaginar!

Eu não fui porque mesmo depois do chá, das folhas, um remédio que não sei o nome, uma mandinga muito boa com pano molhado com água e vinagre na pança e toda alegria de estar aí, ainda me sentia mal! 
Agora me diz como faz no meio da montanha, longe de tudo? O exercito argentino tem uma base em frente a Puente del Inca e foi pra lá que nos levaram, toda a banda 'enferma' do bus rs. O pessoal que atendia era bem simpático, tinha um enfermeiro e outras pessoas de fardinha que não sei o que eram, inalei oxigênio e tomei uma injeção!

Teimosa como sou 40min depois achei que estava bem e quis ir ver a ponte, olhar os artesanatos, tirar fotos, ser turista né... não pude ficar nem 5min! E com o furacão vento e frio que fazia, consegui uma gripe e febre. Muita febre e calafrios na volta, visita do médico no hotel, remédios e no minimo 24h de repouso absoluto, incluindo 0% de álcool, pourran!

E assim passei o dia seguinte na cama, perdi a visita as vinicolas Clos de los Siete, Salentein e Andeluna que era uma das que mais queria conhecer! :S

Fica a dica de comer coisas leves e saudáveis no dia anterior ao passeio Alta Montaña, a altitude não é brincadeira, já tinha ido uma vez e não senti nada, dessa vez mesmo não sabendo o que de fato me fez passar mal, todo mundo lá dizia que tem que se preparar minimamente para subir tanto, e isso inclui não exagerar na comida!

Outra dica: levem roupa de frio, pode estar fazendo um calor miserável, mas na montanha é bem provável que esteja frio. 
A primeira vez que fui a Mendoza foi em janeiro, desinformada sai de camiseta e um casaco fininho, morriiii de frio e por sorte paramos na Puente del Inca antes de ir ao Parque Nacional Aconcágua e pude comprar um casaco de lã e gorro de llamas! 
Na época comprei por 60 pesos e o casaco existe até hoje! Fico muito boliviana com ele rs! :P

Dessa vez fui em abril e já fui mais preparada, sai com uma blusa de algodão de manga e por cima uma blusa de lã, depois coloquei o cardigã e cachecol, e cada vez esfriando mais, coloquei o que restava que era uma jaqueta de 'couro'!

                                                                   Fotinhas da primeira vez em Mendoza:


Mendoza e a rota dos vinhos

Nem bem chegamos em Mendoza capital e já saimos a desbravar as vinicolas da região!

Mendoza é um lugar desértico - se vocês forem no verão preparem-se para um calorão daqueles, tem um índice pluviométrico muito baixo, praticamente não chove todo o ano, e por isso a população tem muito presente o  valor da água, as pessoas tem consciência da importancia desse recurso para o desenvolvimento da cidade e da vida deles.

Por todas as ruas vemos as acequias que são canais que correm água para irrigação. Muito trabalho foi feito para modificar o curso de rios, construir diques e açudes, e políticas de controle ao consumo de água foram criadas em todo o estado. 

Tudo isso aliado às diversas técnicas de irrigação e cultivo formaram oásis ricos para agricultura. O clima é favorável não só para os vinhedos, como também para plantação de frutas como pêssego, maçãs, peras, etc.

As regiões vitivinícolas de Mendoza se dividem em Região Centro que inclui as áreas Este, Norte e Alta del Río Mendoza, aí está por exemplo Maipú e Lujan de Cuyo; Região do Valle de Uco; e Região Sul, onde está San Rafael.

Em cada região selecionamos bodegas que queriamos visitar, foi bem difícil escolher porque tem muitas, muitas, e dá para passar 1 mês visitando vinícolas aí! :P

Passamos pelas 3 regiões e coordenamos 2 ou 3 vinícolas por dia.

Para as visitas escolhemos a Trapiche, Navarro Correas, Clos de los Siete (Cuvalier de los Andes), Andeluna, Salentein, Norton, Chandon, Septima, Nieto Senetiner e Ruca Malen.

Para o transporte contratamos a agencia Aymara Turismo, o serviço prestado todos os dias foi excelente, as vans em bom estado, os motoristas pontuais, educados e por vezes se empolgavam como guias contando a história da cidade ou simplesmente os causos do cotidiano mendocino.

Inicialmente pensamos em alugar um carro, saia mais barato, mas tinhamos muitas bodegas para ir, ninguém estava muito disposto a dirigir, ainda mais depois de algumas degustações! 
Então a van com o motorista a disposição foi a melhor opção para o grupo, o valor da diária varia de acordo a região visitada e quantidade de vinícolas por dia. No geral custam entre 170 e 350 usd.

Deixo aqui os contatos que pesquisei antes de viajar das agências de aluguel de carro:

Auto Mendoza Rent a Car:

Celta 3 diárias = 200 dólares
Km livre, franquia de 1.100 usd, reduzida para 380 se comprar o seguro adicional no valor de 35 usd.
E-mail: info@automendoza.com

Rent a Car Mendoza:

Corsa 3 diárias = 240 dólares
Km livre, franquia de 690 usd.
E-mail: info@rentacarmendoza.com.ar

MDZ Rent a Car:

Celta 3 diárias = 200 dólares
200 km por dia, franquia de 1.140 usd.
E-mail: contacto@mdzrentacar.com

Para quem quer diversão também a noite, Mendoza não decepciona e oferece uma vida noturna animada,  lá tem muita opção de bons restaurantes, pubs, bares e baladinhas!

Há uma avenida onde esses estabelecimentos se concentram, dá para ir jantar e ficar por aí para bailar  mais tarde rs! Chama-se Avenida Aristides Villanueva e são como 4 quadras com muitas mesas na calçada e um clima gostoso para curtir a noite!


Antes das 23h o público é bem variado, gente de toda idade caminhando e sentada nos bares. 

Comemos uma pizza e tomamos uma cervejinha - nem só de vinho vivemos rs - no La Carmela. Quando fomos embora já começava o burburinho dos boliches - baladas e o público mais jovem e estrangeiro dominava. 



sábado, 14 de abril de 2012

San Rafael - Mendoza / Parte 2

O segundo dia começou cedo com uma visita a vinícola Valentin Bianchi

Chegamos lá às 9h, nos contaram um breve relato sobre a história da bodega e nos levaram para ver o método de vinificação dos espumantes, explicaram todo o processo de armazenamento e fermentação. 
A visita terminou na lojinha com degustação, é claro! Tudo isso teve duração de 1h aproximadamente. Os custos variam de acordo a visita escolhida que pode ser a básica, premium, com tabua de queijos, com visita aos vinhedos, etc.

Fizemos a visita básica junto com o grupo da excursão e custou 15 pesos. A mais cara custava 90 pesos. A vinícola oferece ótima estrutura para receber turistas.
                                                       
                                                                 Vinhedos Bianchi:

A Valentin Bianchi e a Mumm - que não recebe visitas! - são as maiores vinícolas de San Rafael.

Daí seguimos para o lindo Dique Los Reyunos que já comentei no post anterior e no final da tarde passamos em outra vinicola,  a primeira de San Rafael e por isso parte da história do lugar, foi fundada no ano de 1883 e se chama La Abeja. Não curti muito essa visita.

Para terminar o dia fomos na fábrica de azeite de oliva Yancanelo . Foi a segunda vez que visitei uma fábrica de azeite e achei tão interessante quanto a primeira vez que conheci! A guia que explicava o processo sabia muito do assunto, explicou sobre a plantação de oliveiras até as propriedades e benefícios do consumo sem ser chata ou entediante! 
No final também rolou degustação, mas eramos muitos e quando cheguei na mesinha montada já não tinha sobrado nenhuma azeitona rs!

Um passeio que fiquei morrendo de vontade de ter feito foi o Alternativa Bike que são várias opções de passeios feitos em bicicleta. 
O 'circuito bodegas' por exemplo passa pelas vinícolas Valentin Bianchi e Suter, e pela fábrica de azeite de oliva Yancanello. Já o 'circuito naturaleza' percorre toda a Villa 25 de mayo e o Dique Galileo Galilei.

As distâncias não são tão longas, na verdade para ir a Villa fica um pouco distante, mas rola um transfer até lá e se usa as bikes quando chega para ir ao forte e andar nas ruazinhas, então mesmo quem não está bem preparado - meu caso rs - consegue fazer os trajetos. 

Acho que deve ser mais divertido visitar as vinícolas de bicicleta! Talvez a volta depois de um vinhozinho aqui, outro acolá seja menos estimulante, mas ainda assim deve valer a pena! ;)

Todos os circuitos saem às 9:30 da Galeria San Martin, número 120, Local 5 às 9:30 e regressa por volta das 13h, 14:30.

Nesses dois dias na cidade comemos nos restaurantes La Gringa - pertinho do Hotel Kalton onde estavamos hospedados - e os pratos eram enormes, tanto que no primeiro dia pedimos só um prato e dividimos, muito boa a milanesa napolitana daí! Fomos também no restaurante Tienda del Sol, esse já ficava mais distante do centrinho e do hotel, a comida era boa também. 

Concluindo o post, uma dica: engorde pelo menos 2kg com os chocolates Ketobac feitos em San Rafael, são deliciosos os alfajorcitos e os chocolates em ramas! 
Arrependida de não ter trazido mais na mala! ;)

quarta-feira, 11 de abril de 2012

San Rafael - Mendoza / Parte 1

San Rafael foi uma surpresa maravilhosa!

Não sabia muito o que esperar da cidade, pra ser sincera só sabia que havia o Cañon del Atuel que era uma excursão que queria fazer quando estive em Mendoza capital a primeira vez, mas não deu.

A cidade é pequena e bem agradável, é uma mini Mendoza, tem bons restaurantes e boas opções de lazer, também conta com vinícolas!

No primeiro dia que chegamos fizemos a incrível excursão ao Cañon del Atuel.

É um passeio que normalmente dura o dia inteiro, primeiro passam pela Villa 25 de mayo, depois pela vila turística El Nihuil e seguem para o circuito do Cañon del Atuel e Valle Grande. 
No decorrer do dia fazem parada de 2h para almoço e outra parada de 2h para quem deseja realizar os passeios de aventura.

El Nihuil

O pacote da agência tinha programado o primeiro dia para ir as vinícolas e fábrica de azeite de oliva pela tarde e no dia seguinte teriamos a excursão ao Cañon del Atuel das 9h às 21h, mas por um equivoco da agência de Montevideo inverteram os programas e tivemos que fazer o passeio ao Cañon já no dia que chegamos, ou seja, ao invés de um dia inteiro de excursão, fizemos em meio dia, numa tarde.

Dá para imaginar a insatisfação geral com as mudanças, né? Foi corrido, mas deu para fazer todo o itinerário sem as paradas para almoço e passeios disponíveis aí como rafting, trekking, escalada. 
Na verdade estavamos tão cansados com as 20h de viagem de bus desde Montevideo que dificilmente nos animaríamos a fazer qualquer tipo de esporte rs! Pena que ao finalizar o circuito já estava anoitecendo e vimos pouco do "submarino" do Cañon e do Valle Grande.

Durante todo o passeio a guia foi contando a história da cidade, as lendas que envolvem o lugar e seus primeiros habitantes, a explicação das formações rochosas, suas cores e a hidrelétrica que funciona aí. 

É impressionante a imensidão, imponência das montanhas, é muita energia num só lugar! Também impressiona o caminho sinuoso que a van percorre, dá até medo do trajeto (foto abaixo) quando você por fim consegue prestar atenção em outra coisa que não seja a beleza desse lugar! 
Ah, e é divertido buscar as figuras nas montanhas: sapos, coelhos, monges, mulher pelada, ursinhos fofos beijando-se (foto abaixo), etc! ;)


No outro dia como forma de nos recompensar, a agência incluiu outro passeio: o dique e lago Los Reyunos! Sensacional! Dificilmente teriamos ido aí se não fosse por todo esse baphão da alteração dos programas, e recomendo que todo mundo vá! 

Antes de chegarmos a Los Reyunos, passamos pelas ruínas do Forte de San Rafael del Diamante. A história diz que o forte foi construído no ano de 1805 a pedido da cacique (existe feminino de cacique? cacica? rs) Maria Teresa Roco - vejam que mulher retada, naquela época comandar uma tribo! - em razão dos frequentes ataques que sofriam das tribos oriundas do Chile que roubavam seus pertences e cultivos.

                                                           Dique Los Reyunos

Los Reyunos fica a apenas 35 km da cidade de San Rafael, é uma represa e central hidrelétrica, e mais um lugar de tirar o folego de tão lindo que é. Pra ficar ainda mais legal, o lago permite realizar várias atividades, dentre elas passeio de barco e tirobangi - uma tirolesa surreal na qual você não vai sentado, vai deitado como se tivesse voando no melhor estilo Superman! 

Lá tem também um armazém simples que serve para abastecer a área de camping e os turistas famintos: vende uma das melhores empanas que já provei na vida! Nessa área de camping tem várias churrasqueiras ao ar livre, vi muita família fazendo seu asado com todo esse visual da montanha: excelente almoço de domingo! 

Em ambos lugares há opção de hospedar-se. No Cañon del Atuel, na parte do Valle Grande onde se praticam esportes e demais atividades há bastante opção. Em Los Reyunos também há um Club de Pesca que permite acampar e alugam cabanas. E também na Vila de El Nihuil  tem casinhas para alugar e uma tranquilidade magnifica!

Ah, é possível chegar ao Valle Grande com um ônibus de linha que sai do centro de San Rafael. Dá pra ir de manhã e voltar no fim da tarde sem a necessidade de contratar um transfer e curtir o dia todo aí fazendo esportes de aventura!

terça-feira, 10 de abril de 2012

Mendoza

Uma semana intensa em Mendoza, a terra do sol e do bom vinho.

Já conhecia a capital, estive por poucos dias quatro anos atrás. 
Acho uma delicia regressar a lugares que já estive antes, mesmo tendo uma lista desejo gigante de cidades a conhecer ainda nessa vida,  que vão desde Lima a San Francisco, La Habana a Mykonos por exemplo, é muito bom recordar e viver novas coisas num destino conhecido.

Dessa vez fiquei 2 dias em San Rafael e 4 dias e meio em Mendoza capital.

O foco dessa viagem foram as vinícolas de Mendoza, já que a região é uma das mais reconhecidas no mundo pela cultura vitivinícola. E não, não sou uma bebum desavergonhada rs, tenho especial interesse no assunto porque além de boa apreciadora da bebida e de todo o caminho que envolve sua produção, amanhã começo a estudar sommelier em vinhos na Faculdade de Quimica aqui no Uruguay, então nada mais oportuno que conhecer tudo na prática! Como se não bastasse, meus companheiros de viagem -  namorado e mais 3 amigos, são todos sommeliers.

Se engana quem pensa que Mendoza é só vinhos, a região oferece muito mais. Lá come-se maravilhosamente bem. As paisagens são deslumbrantes, majestosas e inesqueciveis. O povo é acolhedor. Há muita aventura, história... e também vinhos.

Mergulhar na história e lendas mendocinas é um prazer. Da primeira vez que fui conheci muito pouco da cultura e da cidade em si, dessa vez por ter ficado mais tempo e ido de excursão  sempre com um guia contando sobre a história, costumes, lendas dos indios e primeiros exploradores,  aprendi mais e tudo ficou ainda mais interessante.

Costumo torcer o nariz para excursão, só de pronunciar a palavra já me dá um arrepio porque infelizmente sempre associo a parte chata da coisa: programas pre-estabelecidos, tempo cronometrado, discursinho montado e repetitivo de guia, etc. 

E  eu não sou uma pessoa fácil para adaptar-se a essa logistica turistica, confesso! Tenho meus tempos, já aprendi a viajar sozinha, então esperar por outros e entrar em consenso agora é algo que ando desacostumada a fazer viajando...

Como eramos 5, a principio foi mais dificil coordenar as datas e interesses de todo mundo, quando saimos a buscar os preços de forma independente já estava tudo esgotado ou com o preço super alto - viajamos na semana santa, sendo o pacote a melhor opção custo x beneficio que encontramos. 

Assim, decidimos aproveitar os beneficios da excursão, como o melhor preço entre transporte e hospedagem, a janta incluida todas as noites e algumas excursões do pacotão - que são as mesmas que se contratam ao chegar em Mendoza, já que nem sendo o viajante mais roots dá pra fazer tudo por conta. 
Escolhemos as mais legais sob nosso ponto de vista e acompanhamos o grupo em determinados  passeios - nos 2 dias em San Rafael e 1 dia em Mendoza - e depois fizemos o que queriamos do nosso jeito. 

Foi bom, por sorte o grupo de mais 42 pessoas (!!!) era mais legal do que eu poderia imaginar, o que deixava os passeios ainda mais agradaveis, as guias locais que nos acompanharam eram ótimas e tinham muito conhecimento da região: no final saldo positivo para a excursão, mas ainda prefiro minha liberdade de viajante independente rs! 

A hospedagem em San Rafael foi no Kalton Hotel, localizado na Av. Hipolito Yrigoyen pertinho de tudo, a cidade é pequenina, daí é possível fazer tudo a pé. O hotel é recomendável, achei limpo, com bom café da manhã, um pouco apertado o banheiro, pequeno o quarto, mas com o necessário para descansar depois de um dia turistando.

Em Mendoza ficamos no Hotel Urbana Suites, ótimo o quarto e banheiro, amplos, iluminados, com todos os utensilios de comodidade, bom café da manhã, não tão limpo, mas também não era sujo, na verdade eu cismava porque faziam a limpeza, mas ainda assim eu voltava a noite e encontrava alguns fios de cabelo - meus! - no banheiro. 
A localização é boa, não é a melhor dentro do miolinho turistico, mas umas 3 quadras de caminhada já começa a area turistica e é perto do Carrefour, farmácia.

Na primeira viagem fiquei no Hostel Alamo, muito bom na época. Coincidentemente fica próximo ao hotel dessa última viagem.

Já, já sigo contando mais de Mendoza! ;)

quinta-feira, 29 de março de 2012

Prazer, Sol!

Muitos amigos turistas me perguntam o que acho im-per-dí-vel aqui no Uruguay, qual passeio eles não podem voltar sem ter feito e eu resposto sem pestanejar: ver o por do sol na rambla de Montevideo e na Casa Pueblo em Punta Ballena!

Mas o por do sol, Jamile? Simmm, o por do sol! :P

                                                     Rambla de Montevideo, namorado fotografo!

Em minhas andanças poucas vezes vi esse espetáculo da natureza apresentar-se de forma tão intensa e linda como costuma ser aqui no paisito.

Na Casa Pueblo o espetáculo emociona, é digno de uma cerimonia, e assim o artista uruguaio Carlos Paez batizou o poema que passa todas as tardes nesse lugar incrível que ele construiu em Punta Ballena:

Ceremonia del Sol
Carlos Paez Vilaró

Hola Sol …! Otra vez sin anunciarte llegas a visitarnos. Otra vez en tu larga caminata desde el comienzo de la vida.
Hola Sol…! Con tu panza cargada de oro hirviendo para repartirlo generoso por villas y caseríos, capillas campesinas, valles, bosques, ríos o pueblitos olvidados.
Hola Sol…! Nadie ignora que perteneces a todos, pero que prefieres dar tu calor a los más necesitados, los que precisan de tu luz para iluminar sus casitas de chapa, los que reciben de tí la energía para afrontar el trabajo, los que piden a Dios que nunca les faltes, para enriquecer sus plantíos, y lograr sus cosechas. Es que vos, Sol, sos el pan dorado de la mesa de los pobres. Desde mis terrazas te veo llegar cada tarde como un aro de fuego rodando a través de los años, puntual, infaltable, animando mi filosofía desde el día que soñé con levantar Casapueblo y puse entre las rocas mi primer ladrillo.

Recuerdo que era un día inflamado de tormenta, el mar había sustituido el azul por un color grisáceo empavonado, en el horizonte un velero escorado afinaba el rumbo para saltear la tempestad, el cielo se llenaba de graznidos de cuervos en huida, la sierra se peinaba con la ventolera alborotando a la comadreja y al conejo.
Pero de golpe como un anuncio sobrenatural el cielo se perforó y apareciste vos. Eras un sol nítido y redondo, perfecto y delineado, puesto sobre el escenario de mi iniciación con la fuerza sagrada de un vitreaux de iglesia. Desde ese instante sentí que Dios habitaba en ti, que en tu fragua derretía la fe y que por medio de tus rayos la transmitía por todos los sitios donde transitabas. Los mismos brazos de oro que al desperezarte iluminan el cielo, al estirarse a los costados entibian las sierras, o apuntando hacia abajo laminan el mar.

Hola Sol…! Cómo me gustaría haber compartido tu largo trayecto regalando luz, porque a tu paso acariciaste la vida de mil pueblos, compartiste sus alegrías y tristezas, conociste la guerra y la paz, impulsaste la oración y el trabajo, acompañaste la libertad e hiciste menos dura la oscuridad de los presidios.
A tu paso sol, se adormecen los lagartos, despiertan los girasoles y los gallos cacarean. Se relamen los gatos vagabundos, los perros guitarrean, y el topo se encandila al salir de la cueva. A tu paso sol, hay sudor en la frente del obrero y en los cuerpos de las mujeres cobrizas que alcanzan el cántaro de la favela. Con tus latidos conmueves el mar, das música a la siembra, la usina y el mercado.
A tu paso corrieron en estampida búfalos y antílopes, desperezó el león, se asombró la jirafa, se deslizó la serpiente y voló la mariposa. A tu paso cantó la calandria, despegó el aguilucho, despertó el murciélago y emigró el albatros.

Hola Sol…! Gracias por volver a animar mi vida de artista. Porque hiciste menos sola mi soledad. Es que me he acostumbrado a tu compañía y si no te tengo, te busco por donde quiera que estés. Por eso te reencontré en la Polinesia, cuando te coronaron rey de los archipiélagos de nácar y los arrecifes dentellados de coral, o también en Africa, cuando dabas impulso a sus revoluciones libertarias y te reflejabas en el espejo de sus escudos tribales para inyectarles coraje. Te estoy mirando y veo que no has cambiado, que sos el mismo sol que reverenciaron los aztecas, el mismo de mi peregrinaje pintando por América, el que envolvió la Amazonia misteriosa y secreta, el que me alumbró los caminos al Machupichu sagrado del Perú, el de los valles patagónicos o los territorios del Sioux o del comanche. El mismo sol que me llevó a Borneo, Sumatra, Bali, las islas musicales o los quemantes arenales del Sahara.

A diferencia del relámpago que apenas proyecta en la noche latigazos de luz, desde tu reinado planetario, tus destellos continúan activos, permanentes.
Alguna vez la travesura de las nubes oculta tu esplendor, pero cuando ello ocurre, sabemos que estás ahí, jugando a las escondidas.
Otras veces, en cambio, te vemos sonreír cuando las golondrinas o las gaviotas te usan de papel para escribir las frases de su vuelo.
Gracias Sol, por invadir la intimidad de mi atardecer y zambullirte en mis aguas.
Ahora serás la luz de los peces y su secreto universo submarino. También de los fantasmas que habitan en el vientre de los barcos hundidos en trágicos naufragios.

Gracias Sol…! Por regalarnos esta ceremonia amarilla. Gracias por dejar mis paredes blancas impregnadas de tu fosforescencia.
Entre ventoleras y borrascas, cruzando ciclones y tempestades, lluvias o tornados, pudiste llegar hasta aquí para irte silenciosamente frente a nuestros ojos.
Porque tu misión es partir a iluminar otros sitios. Labradores, estibadores, pescadores te esperan en otras regiones donde la noche desaparecerá con tu llegada.
Y como respondiendo a un timbre mágico despertarás las ciudades, irás junto a los niños a la escuela, pondrás en vuelo la felicidad de los pájaros, llamarás a misa.

A tu llegada, se animará el andamio con sus obreros, cantarán los pregoneros en las ferias, la orilla del río se llenará de lavanderas y entrará la alegría por la banderola de los hospitales.
Chau Sol…! Cuando en un instante te vayas del todo, morirá la tarde. La nostalgia se apoderará de mí y la oscuridad entrará en Casapueblo. La oscuridad, con su apetito insaciable penetrando por debajo de mis puertas, a través de las ventanas o por cuanta rendija encuentre para filtrarse en mi atelier, abriéndole cancha a las mariposas nocturnas.

Chau Sol…! Te quiero mucho…
Cuando era niño quería alcanzarte con mi barrilete. Ahora que soy viejo, sólo me resigno a saludarte mientras la tarde bosteza por tu boca de mimbre.
Chau Sol…! Gracias por provocarnos una lágrima, al pensar que iluminaste también la vida de nuestros abuelos, de nuestros padres y la de todos los seres queridos que ya no están junto a nosotros, pero que te siguen disfrutando desde otra altura.
Adiós Sol…! Mañana te espero otra vez. Casapueblo es tu casa, por eso todos la llaman la casa del sol. El sol de mi vida de artista. El sol de mi soledad. Es que me siento millonario en soles, que guardo en la alcancía del horizonte.


É que eu também me sinto "milionária em sóis", sabem? ;)

Vídeo com o finalzinho do poema e do por do sol aqui.


Abraço! 

segunda-feira, 26 de março de 2012

Fernando de Noronha

Faz tempo, mais de 3 anos que estive na ilha!

Esses dias estava lendo uma matéria sobre Fernando de Noronha em algum lugar e bateu aquela nostalgia de viagem, como o blog me ajuda também a reviver minhas viagens, resolvi escrever um pouquinho sobre essa belezura! ;)

Sai de Recife e peguei o vôo no aviaozinho da Trip com destino a Fernando de Noronha. 
Recomenda-se escolher a poltrona na janela do lado esquerdo do avião para ter a garantia de toda vista do vôo panorâmico na ilha - já vi gente reclamando que o piloto só fez o trecho para o lado esquerdo!

Sobre a taxa de permanência na ilha, na época que fui custava R$36 por dia. Não paguei pela internet e por sorte não peguei fila na volta!

Passei 6 dias na ilha e ainda faltou coisa para fazer, lá tem muitos passeios, trilhas e praias! 

Se engana quem pensa que gastei rios de dinheiro com hospedagem nessa viagem! Um amigo tinha um primo vivendo em Noronha! Sim, muita sorte! O querido é médico e teve que prestar o serviço militar obrigatório por um ano nada mais, nada menos que na base de Noronha, meus caros!

Já que não me hospedei em nenhuma pousada, a minha recomendação de hospedagem é baseada no café da manhã e na simpatia da dona da Pousada da Bel. 

A ilha é realmente a maravilha que todo mundo fala, as fotos que você vê nos catálogos turísticos são reais, não tem pegadinha! E chegando lá você ainda se surpreende porque tudo consegue ser mais lindo do que você esperava!

Eu imaginava um lugar bem menor do que de fato é, achava que com um pouco de esforço podia fazer tudo caminhando, mas não dá!
Acho que a melhor opção para as atrações mais distantes é alugar um buggy (quando fui a diária custava R$130) ou chamar um táxi - pede na pousada o telefone, as corridas custam entre R$15 e R$30. Tem também a opção de bus e claro as agências de turismo que fazem passeios/transfers. 

Caminhando dá para ir para as chamadas "praias urbanas" como Praia do Cachorro ou Praia da Conceição.

Tinha muita opção de comida para todos os gostos e bolsos. Tem os restaurantes mais badalados e recomendados, os charmosinhos intermediários, mas também tem boas opções mais simples. Lembro que um dia almocei super bem num restaurante na saída do porto por apenas R$15 o prato do dia, sem contar os pontos de tapioca e acaí espalhados na ilha que dá para fazer aquele lanche bacana sem pagar caro. 

Não esqueço do peixe sucesso da Barraca das Gêmeas na Praia Cacimba do Padre: simplesmente maravilhoso o clássico peixe assado na folha de bananeira! :P

De excursão fiz o passeio de barco a baía dos golfinhos e o mergulho. 

O dia do mergulho tampouco pude esquecer rs, definitivamente não levo o menor jeito e quase enlouqueci meu instrutor! São 30min de mergulho e posso dizer que curti apenas os últimos 10, os primeiros 20 minutos foram num sobe e desce tenso: me sufocava, não conseguia respirar, me dava coisa no ouvido, me dava medo, etc! #loka

Recomendo fazer snorkel no Sueste antes de mergulhar para ir se adaptando, talvez se tivesse feito isso antes teria aproveitado mais o mergulho! O povo te dá instruções básicas de como proceder no mergulho enquanto seguimos de barco rumo a área de mergulho, mas teoria é teoria, nenhuma dúvida nesse momento, já na prática né rs!

Ah, durante o mergulho uma fotografa mergulha junto toda trabalhada no equipamento fotográfico subaquático e tira fotinhas desse momento lindo, a surpresa vem quando você passa na agência para comprar a foto profissa: R$30 cada! Escolhi uma de recordação, essa foto aí com a arraia gigante! =D

Falando no snorkel no Sueste, lá tem opção de alugar o equipamento, lembro que eu queria comprar meu próprio equipamento e levar, frescurinha de menina! Acabei usando o do meu anfitrião! E dica: passem bastante protetor na buzanfa e costas porque você fica lá amarradão horas seguindo os peixinhos fofos e no final do dia está feito um pimentão vermelho e ardido, queima muito o sol lá!

Alugando o buggy ou chamando o táxi dá para fazer vários passeios sem contratar agência, como o passeio ao Sueste, Cacimba do Padre, Por do Sol no Forte, Trilha para o Mirante dos Golfinhos (foto ao lado), Trilha para a Praia do Sancho com direito a descida sinistra pela pedra de acesso a praia. Também dá pra fazer a maioria desses passeios de bus e pagar apenas R$3,10. 

A noite era animada no Bar do Cachorro e na Pizzaria em frente, rola bandinhas ao vivo. A noite também tem as palestras do Projeto Tamar.

Fotinhas:










Abraço!