quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Hambúrguer com coisinhas mais

Quando pensava em hambúrguer, pensava na tia da esquina da escola, tudo muito simples e barato, nada muito glamouroso.

Aí cheguei em Dublin e vi que ir ali comer um hambúrguer pode ter todo um conceito envolvido.

O lugar mais legal que conheci foi o Eddie Rocket's, a decoração é sensacional, fiquei me sentindo num filme de sessão da tarde.


Só falta a garçonete nova e desastrada cair no meio do salão derrubando todo o milk shake para o cenário ficar completo.

A Eddie Rocket's tem em vários pontos de Dublin, mesmo preferindo mil vezes andar na rua do que em shopping, fui na Eddie do Dundrum e gostei bastante.


O outro lugar que estava cheia de expectativa para ir era o Gourmet Burguer Kitchen que também dá pinta em diferentes pontos da cidade.

Tinha lido matérias em blogs falando do sucesso da mistura do clássico hambúrguer e produtos mais finos.

Então lá fui eu atrás do hamburgão com queijo camembert ou creme de gorgonzola e mix de folhas. O lugar é legal, o atendimento também, mas o hambúrguer mesmo não vi nada tão impressionante para a proposta que vendem.

Pablo é meio cri cri com gordura e já na primeira mordida comentou que a carne não estava aquela maravilha toda. Meu paladar é menos refinado e só achei a carne um pouco seca.

Pô, tanta firula no sanduba e a carne que deveria ser o diferencial estava sem graça e com qualidade questionável. Mas ok, o conjunto estava bom, os outros ingredientes meio que salvaram.


O hambúrguer não é baratinho em nenhum dos dois lugares. Na Gourmet Burguer Kitchen as opções que escolhemos custou 10 euros cada, sem a bebida incluída. Na Eddie Rocket's há opções e combos um pouco mais em conta.

Não sei se voltaria (a Eddie talvez sim), não é meu lanche de todo dia, como pouco essas comidas de fast food, quando muito 2 vezes por mês.

Já Pablo saiu convencido que é mais feliz e rico numa Burguer King da vida hehe.

;)

domingo, 27 de outubro de 2013

Como Chegar e Hospedagem em Cinque Terre

Onde ficamos:

Procuramos muito lugar para ficar em Cinque Terre e não encontramos muitas opções com preço em conta.
 
Muita gente fica em La Spezia e passa o dia nas terres, é uma alternativa que vale a pena: a frequência de trens é intensa, o trajeto dura 20 minutinhos e em La Spezia a variedade de hospedagem - e consequentemente de preços - é maior. 
 
Mas eu teimosa como uma mula, queria dormir e acordar em Cinque Terre. E cismei que tinha que ser em Vernazza porque pelas fotos e relatos que andava lendo, era a vila que mais simpatizava.



 
Pelo site da Booking nada dentro do que queríamos pagar me convencia, então partimos para o AirBnb e foi lá que encontramos nosso cantinho para passar as 3 noites em Vernazza.

Ficamos na casa da Francesca, uma italiana que tem uma lojinha de vinhos na rua principal da vila. Nos identificamos de cara rs! As fotos, referências e preços agradaram e fizemos a reserva.
 
O quarto fica no primeiro andar que dá acesso a casa, o que garante uma privacidade grande, é como estar numa pousadinha mesmo. 
 
Pagamos 90 euros na diária (a partir da segunda quinzena de outubro é mais barato) e ficamos satisfeitos: o quarto é bem espaçoso, limpo, da janelinha tinhamos vista para o mar, tem tv, frigobar, jarra elétrica, uma mesinha para tomar café, lugar para guardar as roupas e o banheiro é daqueles que podemos tomar um banho decente.

 
O 'porém' fica por conta das escadas: 150 degraus! Mas Cinque Terre é esse sobe e desce sem fim, difícil encontrar um lugar onde não tenha alguns degraus pela frente.
 
A Francesca e o marido são bem simpáticos e falam bem inglês. 
 
No check in quando Pablo entregou o passaporte italiano e eles descobriram que o nonno dele era ali da região (de Massa - Carrara), o inglês foi deixado de lado, a comunicação era uma mistura engraçada de português, espanhol e italiano. 

Mandei uma mensagem perguntando se ela aluga o quarto por outro meio que não seja o Airbnb, quando receber a resposta, atualizo o post.
 
Há muito mais opção de hospedagem, em várias casinhas via a placa de aluga-se quarto, ou affittacamere para quem quiser se aventurar procurando pelo Google.


Como chegamos:
 
Para chegar a Cinque Terre as opções são barco ou trem.
 
Como estamos morando em Dublin, foi melhor ir ao aeroporto de Pisa (que inclusive trabalha com cia low cost, fomos num voo da Ryanair).
 
De Pisa pegamos um trem a La Spezia e de lá outro trem a Vernazza, tudo para ser rápido e barato. Seria menos de 2h e o custo de uns 11 euros.
 
No aeroporto há uma estação de trem que se conecta à estação central de Pisa, de onde sai o trem rumo a La Spezia, mas ficar aí esperando esse trem é tempo perdido.
 
Ele demora a passar e a 'viagem' do aeroporto à central dura apenas 3 minutos!
 
Não sabiamos e ficamos meia hora esperando, o trem saiu 2 minutinhos atrasado e pronto, perdemos a conexão com o outro trem que saía de Pisa Centrale a La Spezia. Ficamos mais uns 40 minutos esperando o próximo.
 
Dá para ir à estação central de táxi ou ônibus. Na volta da viagem pegamos um táxi e a corrida saiu 7 euros.
 
Em La Spezia o trem a Cinque Terre passou rapidinho e em pouco tempo estavamos em Vernazza.
 
O ticket do trem compramos dentro do aeroporto, logo no desembarque tem um balcão vendendo. Mesmo precisando fazer trocas de trem, compramos todas as passagens aí mesmo.
 
Nesse balcão há uma cobrança de comissão de 2 euros, depois vimos que do lado de fora tinha uma máquina onde podiamos comprar as passagens sem pagar nada a mais.
 
Ah, e não esqueçam de registrar o bilhete na máquininha antes de subir.
 
Nós esquecemos esse detalhe, uma fiscal passou no vagão, entregamos os bilhetes e ela foi gente boa só reclamando que poderia aplicar uma multa de 80 euros por não termos validado as passagens, ui!
 
Para terminar essa série de posts sobre Cinque Terre, um pouco mais desse lugar inspirador, um pouco mais de amor, por favor! ;)



Abraço!

Onde comer em Cinque Terre

Na verdade o título mais apropriado seria onde comemos em Cinque Terre rs.

Comer bem não chega a ser uma preocupação, em todo lugar que entramos a comida era bem servida e saborosa.

Não acho que foi simplesmente sorte, a culinária local é boa mesmo.
Os cardápios oferecem pratos similares: frutos do mar e pasta. Eu amo essa combinação.

O tempo todo encontramos também focaccias tentadoras pelo caminho, ideal para o lanche entre uma subida e descida nos morros.

Na primeira noite em Vernazza fomos ao Il Baretto - Antica Osteria, chegamos e sentamos numa mesa recém desocupada, esperamos um bom tempo até recolherem os pratos e não recebemos nem um boa noite.
Esperei o rapaz trazer o menu na esperança de um atendimento melhor, quem sabe até um pedido de desculpas. Nada, ele jogou o cardápio e deu as costas. 

Quis ir embora, mas Pablo acha deselegante sair assim, porque né? As pessoas podem ser grosseiras, mas não justifica uma reação também grosseira. Respirei fundo e fiquei.
O restaurante estava cheio, turistas e locais. Entraram uns 5 italianinhos correndo e brincando, aí tivemos o primeiro gesto simpático do garçom. 

Pedi a pasta negra com camarão e lagosta, o que restava de aborrecimento, desapareceu: que prato maravilhoso! 


Tudo fresco, saboroso, ponto perfeito. Com gosto e cheiro do mar. 

Lembranças da infância, me emocionei, juro. Muitos verões de pé no chão na ilha de Itaparica. Aquele cheiro e frutos do mar eram tão familiares.

Na noite seguinte também jantamos em Vernazza, fomos ao Gambero Rosso, pedi uma pasta com molho de tomate e camarão, não suspirei tanto, mas achei bem preparada.
Pablo pediu um peixe com legumes e estava espetacular. O atendimento e ambiente é bem melhor, o restaurante fica na pracinha em frente ao cais.
 

 
Em Riomaggiore comemos no Primo Piatto, eles servem apenas para o take away, nos sentamos no banquinho do lado de fora e comemos nossa pasta na caixinha de comida chinesa.
Muito bom para o precinho camarada: 5 euros.
 

Também saí beliscando coisinhas rápidas por aí: frutas, torta, sorvete, etc.



Lá em Monterosso escolhemos a pizzaria Il Piccolo Diavolo, pagamos 9 euros em cada pizza.
 

Não foi a melhor pizza que já comemos, sempre há aquela expectativa quando estamos na Itália, mas ok, estava gostosinha.

No último dia da viagem almoçamos em Manarola, no restaurante Il Porticciolo.

Pedi outra pasta negra com mariscos que veio no capricho.

Pablo foi de peixe e batatas novamente, achou mais ou menos, teve trabalho com as espinhas e isso vai tirando a graça da comida, né? Você fica mais preocupado em catar do que saborear o prato.
 

 
As sobremesas deixaram a desejar em todos os lugares que passamos. Os vinhos agradaram bastante, inclusive os vinhos da casa, que são as opções mais baratas do menú.

Ó, comida boa é uma alegria, achei que merecia dividir isso hehe.

As montagens ficaram toscas, sou boba com essas coisas modernas.

Buon appetito! ;)

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Viajar para Cinque Terre: Vernazza

Aproveitando a luz do dia e o que ainda restava de fôlego, subimos mais de 500 degraus para conseguir a melhor vista de Vernazza.


Cansa, mas vale a pena cada passo ofegante! 

Ficamos aí até as luzes da cidade acenderem, um espetáculo.

Descemos, andamos mais pelo centrinho e encaramos a subida ao nosso quarto, só mais 150 degraus hehe.


Antes passamos numa mercearia, compramos vinhos da região, queijos, pães, salames, prevendo que chegaríamos esgotados, sem disposição de sair para jantar.  

Nossa comidinha improvisada foi sensacional, com direito a trilha de Vinícius e Tom.

Na manhã seguinte fizemos o check out e fomos subir e descer o morro de novo, faltava ir no topo da outra colina. 

Chegamos a torre e pagamos menos de 2 euros para entrar, linda vista também, dava para ver a janelinha do nosso quarto.





Voltamos ao cais e ficamos olhando os barcos... poxa, não tínhamos feito nenhum passeio de barco! Mas peraê, ainda dava tempo, nosso trem a Pisa só partiria às 15h.


Corremos para pegar as malas e embarcamos em direção a Manarola, nossa queridinha! 

Quase me arrependi quando subi a rampa móvel de acesso ao barco, balança loucamente e se equilibrar com a malinha é tenso, mas ok, sobrevivi e nada caiu nas águas do mediterrâneo.


Que sorte pudemos navegar! É incrível a vista desde o mar, dá para ver bem as casinhas penduradas nas colinas, os vinhedos cobrindo as montanhas. 




Aliás, falando em vinhedos e vinhos, provar a produção local é altamente recomendado. O schiacchetrá é a estrela de Cinque Terre, um vinho de sobremesa, mais licoroso. Gostamos bastante dos vinhos brancos também, inclusive os chamados vinhos da casa, vinhos de mesa mais baratinhos.

O barco levou uns 20 minutinhos para chegar a Manarola e a passagem custou, se não me engano, 6 euros.

Antes de pegar o trem deu tempo de almoçar e tomar sorvete olhando o mar. 


Definitivamente voltaremos um dia! ;)

Viajar para Cinque Terre: Monterosso e Corniglia

Nosso terceiro dia em Cinque Terre começou - e terminou - com chuva. 

Outubro é o mês chuvoso deles, foi nesse período em 2011 que chuvas torrenciais provocaram desmoronamentos em Vernazza e Monterosso. 

É um evento muito presente na memória local, na saída da estação de trem de Vernazza, por exemplo, há um mural com fotos da tragédia, em alguns estabelecimentos também, fica a mensagem de superação.

Então reservamos a viagem cheios de fé no bom tempo e tivemos sorte na maioria dos dias.

Pela manhã pegamos o trem a Monterosso, chegamos lá e a chuva não dava trégua  Esperamos um pouco e nada. Compramos um guarda-chuva e fomos procurar um lugar para tomar café.

De cara o mar com prainha para banho ganha todas as atenções, coisa linda até com chuva, gente!




Nas outras terres o pessoal toma banho entre as pedras, não há prainha com areia, lugar para deitar e pegar sol, colocar sombreiro. 

Esse detalhe dá um toque mais pomposo ao lugar, fica com a maior pinta de balneário europeu de ricos e famosos rs.

A área é mais plana, não tem tanta escada e subida, as construções são mais novas, as casinhas são coloridas, mas não são tão amontoadas como nas outras vilas vizinhas. 

E há muita opção de restaurantes e pizzarias, muita mesmo. 

Monterosso e Riomaggiore são as vilas que oferecem mais estrutura ao turista.

Caminhamos bastante, nos perdemos no centrinho, tomamos café, nos molhamos de chuva, andamos na praia, visitamos as igrejinhas, a pracinha com a estatua de Giuseppe Garibaldi e comemos pizza. 






Voltamos a estação para pegar o trem a Corniglia, não sei de onde saiu tanta gente rs, excursões e mais excursões.

Chegamos a Corniglia e pegamos o ônibus que leva os turistas à vila, a subida não é tão difícil,  mas a essa altura achei melhor poupar minhas pernas rs. O ônibus custa 2 euros.

Sinceramente, Corniglia não me encantou. É bonitinha, as ruelas de pedra dão um toque diferente ao que vemos nas outras vilas, tem uma vista bacana ao mar, mas sei lá, não me convenceu. 







Foi onde ficamos menos tempo, nem comemos rs.

De lá seguimos a Vernazza, era onde estavamos hospedados, mas ainda não tinhamos explorado muito, pois sempre chegavamos pela noite. 


terça-feira, 22 de outubro de 2013

Conhecendo Cinque Terre: Manarola

Manarola foi minha terre preferida.


Ela é pequenina, singela, não tem tanta estrutura como a vizinha Riomaggiore, mas tem um caminho com vários banquinhos na beira da colina - quase um calçadão rs - que é de apaixonar.



Ficamos aí sentados papeando, curtindo a vista das casinhas coloridas equilibradas na montanha e quando a tarde caiu, o sol iluminou todas elas, dando um toque dourado às cores: felicidade pura!


                                   Foto sem nenhum filtro, tirada com o celular...

Tudo consegue ser mais lindo do que qualquer imagem de catalogo turístico, de verdade.

Não resistimos aos apelos da focaccia - bastante tradicional na zona também - e garantimos nosso pedaço com uma cervejinha gelada.



E Manarola foi isso, caminhar pelas ruas estreitas, ficar de frente para o mar esperando o sol se por. 


Conhecendo Cinque Terre: Riomaggiore

Cinque Terre: um pedacinho do paraíso na Itália!

Nunca tinha escutado falar até Pablo aparecer com um sorrisinho dizendo "encontrei nosso destino de férias, coloca aí no Google" e segundos depois eu já estava enlouquecida com o lugar!

Montanhas, mar azul, vinhedos, casinhas coloridas, sotaque e muita comida italiana, como não amar?

Cinque Terre quer dizer cinco terras, são cinco vilarejos encantadores um do ladinho do outro, todos parecidos e todos diferentes: Riomaggiore, Manarola, Corniglia, Vernazza e Monterosso.


                                  Não lembro a fonte desse mapa.

Nos hospedamos em Vernazza, chegamos no início da noite de um sábado, nem bem deixamos as malas e já saímos para explorar a pequena vila, agora em outubro o movimento não era tão intenso, o clima era tranquilo, como de cidadezinha do interior onde todo mundo se conhece.

Andamos pela rua principal, fomos ao cais, pracinha e escolhemos um restaurante para jantar. Dedicarei um post às comidas, mas adianto que a coisa estava tão boa que até me emocionei rs.

Na manhã seguinte pegamos o trem a Riomaggiore e aí foi pernas pra que te quero: subimos, descemos, subimos, descemos, assim quase como refrão de axé. E que maravilha poder fazer isso! A cada ponto que chegavamos a cidade se mostrava de uma forma.

Começamos a subida pela via principal, entramos e saímos em becos, subimos escadas, muitas escadas. Chegamos à igreja e vimos um marzão azul de cair o queixo lá no fundo.

Mais no topo da colina um relógio e uma torre, de lá a vista para a vila e todas suas casinhas coloridas. Lá longe estava a marina, vimos os barcos chegando. E do outro lado o começo da trilha pela Via dell'Amore.







Descemos tudo e no caminho uma parada para uma comidinha rápida: pasta com pesto. O pesto é tipico dessa região, ele está em todo lugar e é servido fresquinho. 

Os limões também, crescem como mato, todo quintal tinha um pé carregado de limão que é base de uma bebida também tipica da região, o limoncello.

Chegamos à marina e a cor do mar era inacreditável, o céu, as pedras, as cores, as montanhas, tudo se complementava com perfeição. Fazia até calor, a deixa perfeita para provar um gelato.





Andamos mais, fomos a outra ponta começar a trilha que leva a Manarola, a mais fácil - apenas 20 minutos em terreno plano e pavimentado - e romântica de Cinque Terre, já no início vemos os cadeados dos apaixonados que juraram amor eterno ali, mas ela estava fechada.



Paramos num café que fica na passagem para a trilha, tem uma vista incrível ao mar e  não cobra mais por isso. Eles só não servem nas mesas, cada cliente vai ao balcão, faz o pedido e segue com sua bandejinha.



Esse café era um dos poucos estabelecimentos com wi-fi, percebi que era um estilo deles, vi frases incentivando as pessoas a viverem o momento e deixar a internet de lado, como nessas camisetas:


Como a trilha não estava aberta, fomos pegar o trem a Manarola.

Nesse primeiro dia compramos o Cinque Terre Card que dá acesso a viagens ilimitadas de trem entre as terres, ao ônibus em Corniglia, museus e algumas trilhas. Pra gente não compensou pagar os 12 euros do cartão.

Pensavamos que faríamos 3 cidadezinhas numa boa e sairia mais em conta, mas era tanta coisa para ver, admirar, comer que acabamos indo só a Riomaggiore e Manarola, era difícil sair de um lugar e ir a outro, simplesmente dava vontade de passar toda a vida rs.

Muita gente faz um bate-volta, acho que dedicar apenas um dia as 5 vilas fica super corrido e cansativo, mas se você só tiver um dia disponível  não deixe de ir! O único arrependimento será não poder ficar mais tempo rs.